Os destaques:
- Profissionais brasileiras criam a Associação de Mulheres da Indústria do Igaming (AMIG) para enfrentar desafios de representatividade de gênero
- O lançamento oficial da AMIG ocorreu durante o SBC Summit Rio, marcando o compromisso do setor com as profissionais da indústria do jogo
- A AMIG visa promover o desenvolvimento de talentos femininos, oferecendo programas de mentoria, representatividade em eventos e networking.
AMIG, nova entidade do setor de jogos, visar maior participação das mulheres na indústria do jogo
Profissionais brasileiras acabaram de criar a Associação de Mulheres da Indústria do Igaming (AMIG). O objetivo dessa organização é tentar combater os desequilíbrios de gênero e promover uma mudança cultural no mercado.
Hoje, segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, apenas 29% dos cargos mais altos em uma empresa são ocupados por mulheres no Brasil.
Mulheres no iGaming: Muitos desafios para o futuro
A participação das mulheres no setor de jogos online cresce no Brasil, e isso é um fato a ser comemorado. Por outro lado, ainda está muito abaixo da representatividade esperada por toda a sociedade.
“Embora existam diversas mulheres em posição de destaque na indústria, ainda somos minoria. O grande desafio para aumentar a participação das mulheres passa por despertar o interesse feminino em atuar na indústria, que sinto que para muitas ainda parece ser uma possibilidade muito distante ou mesmo desconhecida”, disse Ana Bárbara Teixeira, advogada e uma das fundadoras da AMIG.
Outras representantes do grupo fazem coro às palavras de Ana Bárbara. Segundo elas, a falta de equidade de gênero é um dos pontos mais críticos da indústria do jogo no Brasil.
“A ideia surgiu a partir da mente de uma advogada e professora de direito incomodada com o desenvolvimento de setores sem a devida atenção para pontos cruciais. O fato de a indústria gaming ainda ser embrionária no país gera uma oportunidade sem igual: construir um setor pensado em pontos importantes como a diversidade de gênero. O objetivo é garantir que as características marcantes dos diferentes tipos de gênero funcionem de forma colaborativa e complementar. Assim, com o passar do tempo, a paridade será uma consequência orgânica das mais diversas habilidades”, complementa Ana Helena Pamplona, advogada, sócia e outra das fundadoras da AMIG.
O lançamento da associação ocorreu no SBC Summit 2024
Na presença de grande público, o grupo fez o seu lançamento oficial no dia 7 de março, durante o SBC Summit Rio. As fundadoras da AMIG tiveram um painel exclusivo para elas, com a participação de Natalia Nogues (sócia-diretora da Control F5), Ana Helena Karnas Hoefel Pamplona (advogada e sócia da Beck Advogados Associados), Bárbara Teles (advogada regulatória e relações governamentais do Rei do Pitaco) e Luciana Hendrich (advogada e fundadora da Hendrich Digital Content).
A AMIG significa mais visibilidade para as mulheres
As fundadoras pretendem gerar mais oportunidade para as mulheres no universo iGaming, além de desenvolver novos talentos.
“A AMIG está empenhada em promover o desenvolvimento de talentos femininos no setor através de uma variedade de iniciativas. Pretendemos oferecer programas de mentoria e capacitação específicos para mulheres, promover a representatividade feminina em eventos e painéis do setor e colaborar com instituições de ensino e programas de formação para incentivar mais mulheres a ingressarem e progredirem em carreiras no Gaming. Além disso, planejamos criar uma rede de apoio e networking para mulheres na indústria, proporcionando oportunidades de conexão, aprendizagem e crescimento profissional”, declarou Teresa Caeiro, coordenadora de desenvolvimento internacional e integrante do grupo de fundadoras.
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