O mais relevante:
- Mais de 30 clubes de futebol do Brasil rejeitaram a declaração de inconstitucionalidade da Lei de Apostas
- Um dos argumentos mais fortes foi que uma proibição dessa magnitude prejudicaria gravemente o mercado do futebol
- Também argumentaram que, de outra forma, o mercado de apostas esportivas operaria de forma clandestina.
O futebol brasileiro: em defesa de sua sobrevivência
Na terça-feira, 12 de novembro, continuou a audiência pública sobre o impacto das casas de apostas no Brasil, convocada pelo ministro Luiz Fux. Na ocasião, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) solicitou ao Supremo Tribunal Federal que declarasse inconstitucional a Lei de Apostas (Lei 14.790/2023).
Um dos temas centrais foi o papel dos patrocínios de apostas no futebol brasileiro. Representantes de clubes como Botafogo, Cruzeiro e Fluminense argumentaram que uma proibição desse tipo afetaria gravemente a indústria futebolística do país.
O fim do futebol no Brasil?
Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como “Kakay” e representante do clube de futebol Cruzeiro, alertou que eliminar as apostas poderia significar “o fim do futebol no Brasil”. Segundo ele, sem o financiamento das casas de apostas e cassinos online, os clubes não conseguiriam competir de forma eficaz em torneios locais ou internacionais.
Além disso, Kakay acrescentou: “Enquanto na Argentina o futebol não tem transporte para os jogadores, no Brasil a Copa conta com 80 milhões de reais em patrocínios. Agora podemos comprar jogadores do Racing, e o Brasil voltou a ser competitivo”.
Jonas Decorte Marmello, do Botafogo –patrocinado pelo cassino online Parimatch–, destacou que o panorama do futebol brasileiro mudou drasticamente desde a entrada das casas de apostas esportivas.
Ele explicou que, atualmente, os clubes recebem altos valores de patrocínio e melhoraram sua competitividade em nível internacional, o que se traduz em maiores audiências e melhores resultados em torneios como a Libertadores.
Apostas no Brasil: uma parte fundamental do esporte
André Sica, representando o Fluminense –patrocinado pela SuperBet– e outros 30 clubes, leu um comunicado rejeitando a possível inconstitucionalidade da lei de apostas.
Segundo o manifesto, as receitas e a estabilidade financeira dos clubes dependem desses patrocínios, e a regulamentação atual ajuda a proteger tanto os consumidores quanto os esportistas.
O documento final, apoiado por clubes como Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras e Atlético-MG –cujo patrocinador é o conhecido cassino Betano–, insta o Supremo Tribunal Federal a manter a Lei de Apostas, argumentando que ela contribui para a saúde financeira do futebol e regula um mercado que, de outra forma, operaria na clandestinidade, bem como cassinos ilegais que estão sendo bloqueados.
Seja o primeiro a saber as últimas notícias!
Mais notícias sobre cassinos online no Brasil
- Clubes de futebol do Brasil defendem as apostas esportivas
- A Game Lounge ganhou o prêmio de Afiliado de Cassino do Ano!
- Nova aliança da PlayUZU com a Control F5 para expansão no Brasil
- Stake já está autorizado a operar como cassino online no Brasil
- Fazenda atualiza a lista de empresas autorizadas a operar no Brasil